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Este trabalho está direcionado para o desenvolvimento de modelo matemático sustentado nos preceitos das Integrais-Fuzzy, focado na geração de índices de qualidade da mobilidade urbana. Para tanto se desenvolve pesquisa exploratória ex-post-facto, pois pretende-se gerar um diagnóstico sobre as condições da movimentação na cidade, baseando-se na coleta de dados sobre as percepções dos usuários nas viagens cotidianas. Tal modelo pode ser utilizado de forma rotineira para geração de série histórica, promovendo melhoria do processo decisório de organismos públicos. Para teste e validação do modelo desenvolveu-se um estudo de caso baseado em pesquisa realizada em outubro de 2020, na cidade do Rio de Janeiro. O modelo apresentou-se estável e coerente após a análise dos seus resultados, pelo cruzamento dos índices gerados com questão reflexiva sobre a mobilidade. O diagnóstico dos usuários da cidade analisada é que a qualidade é ruim, com IQMU igual a 4,07 no universo de discurso [0,10]. Pontuaram-se também as percepções dos usuários quanto aos modos de transporte, com destaque para melhor nota para táxi-frete (IQM = 5,15) e pior grau para bicicleta (IQM = 3,12). Os resultados também foram avaliados organizando-os pelas características dos respondentes (gênero, faixa etária e formação) e pela condição das viagens (tempo de deslocamento e quantidade de baldeações).