Autores: 

Marcus Quintella | Marcelo Sucena

Este trabalho está direcionado para o desenvolvimento de modelo matemático sustentado nos preceitos das Integrais-Fuzzy, focado na geração de índices de qualidade da mobilidade urbana.  Para  tanto  se  desenvolve  pesquisa  exploratória  ex-post-facto,  pois  pretende-se gerar  um  diagnóstico  sobre  as  condições  da  movimentação  na  cidade, baseando-se  na coleta de dados sobre as percepções dos usuários nas  viagens cotidianas.  Tal modelo pode ser  utilizado  de  forma  rotineira  para  geração  de  série  histórica,  promovendo melhoria  do processo decisório de organismos públicos. Para teste  e validação do modelo desenvolveu-se um estudo de caso baseado em pesquisa realizada em outubro de 2020, na cidade do Rio de Janeiro. O  modelo apresentou-se estável  e coerente após a análise dos  seus resultados, pelo   cruzamento   dos   índices   gerados   com   questão   reflexiva   sobre   a   mobilidade.   O diagnóstico  dos  usuários  da  cidade  analisada  é  que  a  qualidade  é  ruim,  com  IQMU  igual  a 4,07  no  universo  de  discurso  [0,10].  Pontuaram-se  também  as  percepções  dos  usuários quanto  aos  modos  de  transporte,  com  destaque  para  melhor nota  para  táxi-frete  (IQM  = 5,15)  e  pior  grau  para  bicicleta  (IQM  =  3,12).  Os  resultados  também  foram  avaliados organizando-os  pelas  características  dos  respondentes  (gênero,  faixa etária  e  formação)  e pela condição das viagens (tempo de deslocamento e quantidade de baldeações).