Segundo o Ministério da Infraestrutura, a próxima fronteira do setor portuário é a busca de um modelo mais eficiente, flexível e que amplie o potencial de investimentos por meio de recursos privados para a gestão dos portos brasileiros. Dessa forma, um marco definitivo nesse processo é o inicio dos estudos para a privatização do Porto de Santos, responsável por 28% da corrente de comércio brasileira.

Existem correntes que colocam a privatização das autoridades portuárias brasileiras em contraposição ao modelo landlord adotado pelos principais portos da Ásia e Europa, no que concerne às funções de regulação, fiscalização e planejamento portuário. Diante disso, parece haver uma preocupação dos operadores e usuários dos portos nacionais sobre a privatização, especialmente em relação às futuras fontes de receitas das autoridades portuárias privadas e como ficará a competitividade do Brasil no comércio internacional.

O mercado considera que as operações portuárias em nosso país já são privatizadas, em decorrência da Lei 8.630/1993, apesar da ausência de uma politíca para a reestruturação do setor que possa incluir a completa aplicação da Lei e sua reestruturação, associada a aspectos sociais, econômicos, regionais e de sustentabilidade.

A partir das expertises e experiências dos palestrantes convidados, o webinário aqui proposto pretende explorar todo esse panorama e entender as expectativas dos operadores e usuários, ou seja, do mercado de um modo geral, para a privatização dos portos brasileiros.

_________________________________________________

21/07 | 14h30 às 16h | VIA YOUTUBE FGV

__________________________________________________

PALESTRANTES

Fábio Abrahão

diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES

Patricia Lascosque

superintendente de Portos da Suzano e presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP)

Ricardo Arten

CEO da Brasil Terminal Portuário - BTP e Conselheiro Titular da ABRATEC