
O transporte público coletivo desempenha papel primordial nas cidades modernas e, no Brasil, em geral, a responsabilidade pela prestação desse serviço é concedida à iniciativa privada por intermédio de processos licitatórios. A remuneração dessas empresas é baseada principalmente em receitas advindas da cobrança de tarifas aos usuários; e as não tarifárias, com destaque para os subsídios públicos e receitas provenientes de publicidade em veículos e estações. No entanto, seja qual for o modelo de remuneração, o conhecimento acerca dos custos envolvidos na operação do serviço é crucial para os órgãos gestores dos sistemas de transporte público. Daí surge a questão: como estimar com precisão os custos de operação e, consequentemente, remunerar adequadamente os operadores, dentro de um processo adequado tecnicamente e com transparência gerencial?