Fonte: Agência iNFRA

O GT (grupo de trabalho) criado em 2022 para tratar sobre a concessão dos aeroportos do Rio de Janeiro teve seus trabalhos retomados com uma reunião realizada nesta quinta-feira (9) envolvendo representantes do governo federal, do governo do estado, da prefeitura da capital e de associações empresariais.
O GT tinha sido criado para discutir o modelo de concessão do Aeroporto Santos Dumont na chamada 8ª Rodada de Concessões, finalizada no ano passado. Representantes locais não concordavam com a proposta do Ministério da Infraestrutura para licitar a unidade. Por isso, o governo concordou em criar o grupo para debater o tema.
Quando o Santos Dumont foi retirado da licitação e o Aeroporto do Galeão entrou com o pedido de devolução amigável, o governo paralisou os trabalhos do GT, indicando que faria uma licitação das duas unidades juntas, o que atenderia aos pleitos dos representantes fluminenses.
Um ano depois, os estudos para essa licitação conjunta não foram feitos e fala-se agora em manter o Galeão com a atual concessionária e não licitar mais o Santos Dumont, mantendo-o com a Infraero. Além disso, o problema principal apontado em 2022 segue, o esvaziamento do Galeão.
O atual presidente da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Juliano Noman, conduziu a reunião desta quinta-feira pedindo para que os representantes indicassem suas ideias para os problemas das unidades do estado.
A prefeitura do Rio de Janeiro manteve seu posicionamento de criar um modelo de restrição por distância de voo para o uso do Santos Dumont, restringido os voos para cidades no Sudeste e Brasília.
Já a posição do governo estadual e dos representantes de associação indicou a necessidade de restrição do Santos Dumont por volume de ocupação, já que a unidade está operando com um número de passageiros/ano superior à sua capacidade máxima declarada, que é de 9,9 milhões de passageiros.