
Português, Brasil
Os contratos de concessão não podem mais ser interpretados como pactos que veiculam um regime jurídico-administrativo prenhe de prerrogativas publicísticas. De fato, de acordo com literatura econômica, os contratos de concessão ilustram um problema de agência, considerando a miríade de atores que participam da sua arquitetura concessória, na qual o Poder Concedente ocupa a figura do Principal, enquanto o concessionário a figura do Agente. O presente artigo apresenta um breve ensaio no sentido de que as concessões de aeroportos evidenciam que as modelagens concessórias devem ser permeadas pela lógica de incentivos e pelo experimentalismo regulatório.
Autores: Rafael Véras, FGV Direito | Gustavo Carneiro de Albuquerque, ANAC
Data:
03/11/2020